terça-feira, 26 de outubro de 2010

Halloween

Não sou mesmo nada fã da importação de tradições. Por isso, quando no infantário do Manuel pediram para trazer uma abóbora para festejar o Halloween, torci o nariz e só não me recusei porque não quis ser o chamado party-pooper.
Pelo que, depois de ter encomendado uma abóbora na frutaria, eis que hoje ao serão me entreguei à estimulante actividade de preparar a dita cuja, o que consistiu de 1. cortar uma tampa na abóbora, 2. retirar fios e sementes, 3. retirar do interior todo o recheio que conseguisse, para ao menos aproveitar e fazer uma sopa (entusiasmei-me nesta parte e fiz-lhe um buraco em baixo, mas ninguém vê).
Devo mencionar neste ponto que sou uma grande azelha com facas, pel
o que a execução destas tarefas equivaleu para mim mais ou menos a uma iniciação ao trapezismo, mas sem rede.
Não precisam, porém, de temer pela minha integridade física. Concluí o processo sem danos de maior, excepto para a abóbora, que sofre
u uns cortes desnecessários (ao contrário do que tinha imaginado, recortar formas na abóbora foi fácil. Pelo contrário, a faca desliza incontrolavelmente pela casca, e o difícil é fazê-la parar a tempo, como o observador mais atento reparará).
Et voilá o resultado.


Poderia agora dizer que gostei tanto da experiência que passei a adorar o Halloween, e vai ser ver-me a bater às portas da vizinhança na noite de 31 a pedir doçuras ou travessuras. Mas... não.

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