sexta-feira, 28 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Coisas do Lucas 12
Parece que a igualdade fraternal se começa a impôr cá em casa e o Manuel já se defende das investidas do Lucas como pode: com chapadas e dentadas.
Há dias estava com os dois na farmácia e uma pessoa baixou-se para falar com o Manuel, ao que o Lucas, sempre disposto a ajudar, avisou prontamente:
- Cuidado, que ele morde.
Há dias estava com os dois na farmácia e uma pessoa baixou-se para falar com o Manuel, ao que o Lucas, sempre disposto a ajudar, avisou prontamente:
- Cuidado, que ele morde.
sábado, 8 de novembro de 2008
Coisas do Lucas 11
Hoje ao pequeno almoço:
- Mamã, hoje estou um bocadinho mal disposto. Por isso é que me estou a portar tão bem.
(realmente, já tinha estranhado)
- Mamã, hoje estou um bocadinho mal disposto. Por isso é que me estou a portar tão bem.
(realmente, já tinha estranhado)
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Ontem
foi também o primeiro dia de natação do Lucas. Passou a semana a anunciar-me que não queria ir. Novo grupo, nova professora, nova piscina. Não previa nada de bom, mas foi bem pior.
Tudo começou quando tive que levar também o Manuel, pois estava sozinha com os dois. Enquanto despia e preparava o Lucas, o Manuel fez várias visitas às senhoras que estavam no balneário e fez questão de investigar o conteúdo dos seus sacos. Tive sorte, acharam-lhe imensa graça.
Quando, finalmente, após 3000 interrupções, o Lucas ficou pronto, peguei no Manuel e dirigimo-nos à porta de passagem para a piscina. Nesse momento, começaram os dois a chorar em coro. O Manuel, porque viu a piscina e queria ir para lá. O Lucas, porque viu a piscina e não queria ir para lá. Fiquei confusa. Havia uma criança a querer ir para dentro de água, mas era a criança errada.
Consegui resolver a questão entregando rapidamente o Lucas, aos soluços, à professora de natação, e levando o Manuel, aos soluços, para a tribuna no andar de cima. Ambos se acalmaram, e eu passei os 45 minutos seguintes a tentar que o Manuel não caísse lá para baixo por entre as grades, enquanto sorria e acenava ao Lucas de todas as vezes que ele olhava para cima. Quando acabou a aula, suspirei de alívio.
Ingenuamente, pois esperava-me mais um belo momento de acção. Fui dar banho ao Lucas ao mesmo tempo que tentava evitar que o Manuel se molhasse. Em vão. Bastou uma olhadela para o frasco de champô para o perder de vista, e ei-lo todo contente ao lado de uma senhora debaixo de um duche.
O Lucas acabou a ser esfregado por uma outra senhora que teve por mim um misto de piedade e condescendência, enquanto eu tentava verificar se todas as camadas de roupa do Manuel tinham ficado molhadas.
Finalmente de volta ao vestiário, o Manuel achou graça às chaves dos armários que estavam abertos, e presenteou-me com todas as que conseguiu recolher. Deixei de receber olhares simpáticos assim que as respectivas donas deram pela falta, e demorou algum tempo até conseguir devolver a todas a chave certa.
Pareceu-me ouvir suspiros de alívio quando abandonámos o local. Deve ter sido impressão minha.
O Lucas já me disse que para a semana não quer ir à natação. Olha. Que chatice.
Tudo começou quando tive que levar também o Manuel, pois estava sozinha com os dois. Enquanto despia e preparava o Lucas, o Manuel fez várias visitas às senhoras que estavam no balneário e fez questão de investigar o conteúdo dos seus sacos. Tive sorte, acharam-lhe imensa graça.
Quando, finalmente, após 3000 interrupções, o Lucas ficou pronto, peguei no Manuel e dirigimo-nos à porta de passagem para a piscina. Nesse momento, começaram os dois a chorar em coro. O Manuel, porque viu a piscina e queria ir para lá. O Lucas, porque viu a piscina e não queria ir para lá. Fiquei confusa. Havia uma criança a querer ir para dentro de água, mas era a criança errada.
Consegui resolver a questão entregando rapidamente o Lucas, aos soluços, à professora de natação, e levando o Manuel, aos soluços, para a tribuna no andar de cima. Ambos se acalmaram, e eu passei os 45 minutos seguintes a tentar que o Manuel não caísse lá para baixo por entre as grades, enquanto sorria e acenava ao Lucas de todas as vezes que ele olhava para cima. Quando acabou a aula, suspirei de alívio.
Ingenuamente, pois esperava-me mais um belo momento de acção. Fui dar banho ao Lucas ao mesmo tempo que tentava evitar que o Manuel se molhasse. Em vão. Bastou uma olhadela para o frasco de champô para o perder de vista, e ei-lo todo contente ao lado de uma senhora debaixo de um duche.
O Lucas acabou a ser esfregado por uma outra senhora que teve por mim um misto de piedade e condescendência, enquanto eu tentava verificar se todas as camadas de roupa do Manuel tinham ficado molhadas.
Finalmente de volta ao vestiário, o Manuel achou graça às chaves dos armários que estavam abertos, e presenteou-me com todas as que conseguiu recolher. Deixei de receber olhares simpáticos assim que as respectivas donas deram pela falta, e demorou algum tempo até conseguir devolver a todas a chave certa.
Pareceu-me ouvir suspiros de alívio quando abandonámos o local. Deve ter sido impressão minha.
O Lucas já me disse que para a semana não quer ir à natação. Olha. Que chatice.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Sou do contra
Sempre fui.
Mas desta vez não sou. Estou mesmo contente por Barack Obama ser o novo presidente dos EUA. Não gosto nem percebo de política portanto, esperanças de mudança global e de paz no mundo à parte, do seu discurso, muito basicamente, como fêmea, tocou-me o modo como falou da mulher. "My best friend. The rock of our family. The love of my life." Agora tentem dizer isto sem ser lamechas - ele conseguiu.
Só acho chocante que na imprensa portuguesa de hoje em dia ainda seja normal dizer "o primeiro presidente da história dos EUA de raça negra".
Mas desta vez não sou. Estou mesmo contente por Barack Obama ser o novo presidente dos EUA. Não gosto nem percebo de política portanto, esperanças de mudança global e de paz no mundo à parte, do seu discurso, muito basicamente, como fêmea, tocou-me o modo como falou da mulher. "My best friend. The rock of our family. The love of my life." Agora tentem dizer isto sem ser lamechas - ele conseguiu.
Só acho chocante que na imprensa portuguesa de hoje em dia ainda seja normal dizer "o primeiro presidente da história dos EUA de raça negra".
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