... só mesmo duas crianças a dormir.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Amor concentrado
Há um ano atrás, pouco depois das 8 da manhã, nasceu o Manuel.
Doce e sereno desde o primeiro minuto.
Doce e sereno desde o primeiro minuto.
domingo, 20 de julho de 2008
One year ago... (part 2)
Há um ano atrás, após vários dias com contracções e quase a atingir as 42 semanas de gravidez, começava a duvidar da lei empírica que me vinha a consolar há algum tempo e que diz que nunca bebé nenhum ficou dentro da barriga.
Depois de muitas longas caminhadas, de ter perdido a conta ao número de vezes que subi e desci as escadas até ao quarto andar e de ter a sensação de não praticar tanto desporto há anos, de cozinhar chás (leia-se poções) com os mais exóticos ingredientes (chocolate preto, pimenta, folhas de abacateiro e as mais variadas especiarias), e de tomar todas as demais medidas conhecidas e imaginadas para provocar o parto, incluindo as dicas e mezinhas que todas as grávidas ouvem, e em relação às quais fui sendo cada vez menos selectiva à medida que os dias passavam, depois de ligar milhares de vezes à minha querida Zélia, que me assegurava com toda a paciência que tudo era normal...
Depois de ter batido em retirada após me terem querido manter na maternidade e me terem tratado como uma bomba-relógio, apesar de os exames demonstrarem que tudo estava bem...
Há um ano atrás, à noite, senti que as contracções não iam passar na manhã seguinte como tinha acontecido nos dias anteriores. Deambulei durante horas. Liguei à Zélia pela última vez às três da manhã, antes de o marido quase literalmente cair da cama ao se aperceber das contracções de 2 em 2 minutos e de me ouvir dizer que achava que já não ia conseguir chegar à maternidade.
Às quatro, levámos o Lucas aos avós. Ao contrário do que eu esperava, ele não continuou a dormir durante o caminho. Completamente excitado, fez-me mil perguntas, às quais tentava responder sem que ele se apercebesse que não estava no meu estado normal.
Às cinco estávamos na maternidade. Depois de longos 45 minutos ligada ao CTG e de nos ter sido comunicado que não, que o Manuel ainda não ia nascer e que eu ia voltar para casa, alguém resolveu afinal examinar-me: 6 centímetros de dilatação, rápido, rápido, senão o bebé ainda nasce aqui!
2 horas depois, tinha o Manuel nos braços.
Depois de muitas longas caminhadas, de ter perdido a conta ao número de vezes que subi e desci as escadas até ao quarto andar e de ter a sensação de não praticar tanto desporto há anos, de cozinhar chás (leia-se poções) com os mais exóticos ingredientes (chocolate preto, pimenta, folhas de abacateiro e as mais variadas especiarias), e de tomar todas as demais medidas conhecidas e imaginadas para provocar o parto, incluindo as dicas e mezinhas que todas as grávidas ouvem, e em relação às quais fui sendo cada vez menos selectiva à medida que os dias passavam, depois de ligar milhares de vezes à minha querida Zélia, que me assegurava com toda a paciência que tudo era normal...
Depois de ter batido em retirada após me terem querido manter na maternidade e me terem tratado como uma bomba-relógio, apesar de os exames demonstrarem que tudo estava bem...
Há um ano atrás, à noite, senti que as contracções não iam passar na manhã seguinte como tinha acontecido nos dias anteriores. Deambulei durante horas. Liguei à Zélia pela última vez às três da manhã, antes de o marido quase literalmente cair da cama ao se aperceber das contracções de 2 em 2 minutos e de me ouvir dizer que achava que já não ia conseguir chegar à maternidade.
Às quatro, levámos o Lucas aos avós. Ao contrário do que eu esperava, ele não continuou a dormir durante o caminho. Completamente excitado, fez-me mil perguntas, às quais tentava responder sem que ele se apercebesse que não estava no meu estado normal.
Às cinco estávamos na maternidade. Depois de longos 45 minutos ligada ao CTG e de nos ter sido comunicado que não, que o Manuel ainda não ia nascer e que eu ia voltar para casa, alguém resolveu afinal examinar-me: 6 centímetros de dilatação, rápido, rápido, senão o bebé ainda nasce aqui!
2 horas depois, tinha o Manuel nos braços.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
quinta-feira, 17 de julho de 2008
sábado, 12 de julho de 2008
Coisas do Lucas 8
Há dias o Lucas engasgou-se com um pedaço de maçã. Instintivamente, dei-lhe uma valente palmada nas costas.
Mais uma vez, esqueci-me da regra de ouro quando se lida com crianças: o que é óbvio para nós, adultos entediantes, pode significar para elas um mundo novo.
O Lucas olhou-me, escandalizado com a súbita agressividade materna. Expliquei-lhe então que quando as pessoas se engasgam, deve bater-se-lhe nas costas. Logo acalmou a sua indignação.
-Ah, é porque a tosse não gosta de palmadas, não é?
Claro.
Mais uma vez, esqueci-me da regra de ouro quando se lida com crianças: o que é óbvio para nós, adultos entediantes, pode significar para elas um mundo novo.
O Lucas olhou-me, escandalizado com a súbita agressividade materna. Expliquei-lhe então que quando as pessoas se engasgam, deve bater-se-lhe nas costas. Logo acalmou a sua indignação.
-Ah, é porque a tosse não gosta de palmadas, não é?
Claro.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
One year ago...
há um ano atrás foi o dia 7 do 7 de 2007. achava que o Manuel ia nascer nesse dia. não nasceu. ainda esperou mais duas semanas. mesmo assim, foi um dia inesquecível. passado num lugar que não existe - tenho a certeza que se tentasse voltar lá, não o encontraria - e rodeada de mulheres cheias de força. entre elas duas das que mais admiro na vida.
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