segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A ecologista que há em mim

Fico fula quando, na estrada, vejo objectos a serem arremessados pelas janelas dos carros. A janela abre e lá vai a garrafinha de água vazia. Esvoaça o lenço de papel usado. Sobe pelos ares o plástico do maço de cigarros, logo seguido pela prata, que fica a saltitar no asfalto. Basta continuar a seguir uns quilómetros o mesmo veículo e - lá vem ela, a beata, ao encontro da liberdade. Uma amiga minha chegou a levar com uma fralda descartável no vidro da frente - bem recheada, a avaliar pelo estrondo. Ó concidadãos, mas o que é isto?
Nestes momentos, sou sempre assaltada pela mesma dúvida: o que fazer? Sinais de luzes - que provavelmente não seriam entendidos? Apontar com o indicador para a testa, arriscando-me a levar uns sopapos, como já quase aconteceu? Até que, um dia, tive uma ideia. Fiz um cartaz com a imagem de um porco. Da próxima vez que assistir a uma destas agressões ambientais, estarei pronta para me colocar de imediato junto ao carro em questão e erguer o meu cartaz, tornando-o bem visível para o condutor vizinho. Macacos me mordam, um dia destes hei-de ter coragem de o fazer. (Talvez peça a colaboração do Lucas).

2 comentários:

bianca disse...

Em 1910, uma pessoa que atira "coisas" pela janela, não pode ser considerada muito confiável. Então, não é seguro chamar-lhe a atenção porque nunca sabemos como irá reagir.

Artimanhasdakooy disse...

Krau, nem de proposito: na passada 6ª feira, ia eu de carro para o Banco, quando a chegar ao Areeiro uma senhora, abre o seu vidro do seu veiculo e atira uma folha de papel amarrotada...sim poque deu-se a esse trabalho... o de amarrotar....claro buzinei, chinguei e tive de me colocar ao lado dela e chamar a todos os pulmoes: PORCA! Ignorou-me. Virou-me a cara. Acredito k esta senhora vai-se lembrar na proxima vez...kero acreditar nisso. Tb sei k kalker dia me batem!!! Enfim, gostava de ver a casa desta gente!
Bjks
An@