Mas Barcelona é, de facto, mesmo para fasquias mais altas do que a minha, uma cidade fascinante.
Lá encontrei uma irresistível mistura de coisas boas e que, pelos vistos, afinal podem coexistir: por um lado, a alegria de Espanha, o pituresco, as ruas cheias a toda a hora (apesar do frio, muito), as palavras de sílabas abertas e sonoras, ditas com uma auto-confiança que parece vir nos genes. Por outro, a organização da Europa do norte: o sistema de bicicletas públicas, a organização dos transportes em geral, a conservação do património. É outro mundo, mesmo aqui ao lado.

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