sábado, 24 de julho de 2010

Toma que é para aprenderes

Quase 10 da manhã e o Lucas ainda dorme. Como hoje fico em casa, deixo-o dormir. Às tantas acorda, bem disposto, e com olhos angelicais pede: Posso ficar em casa?
Tinha pensado em levá-lo para a escola umas horas, mas pronto. Tadinho. Eu em casa com o irmão e levo-o para a escola? Que mãe megera.
Fica em casa, e os dois brincam enquanto eu faço as mil coisas que tenho na lista, e eu toda contente por ter os meus meninos comigo e até faço tudo mais depressa.
Pois claro.
Mas não. Claro que não correu assim. Nunca corre, mas acho que faz parte da condição de mãe esta esquizofrenia de sentimentos.
Será desnecessário dizer que não brincaram harmoniosamente nem 5 minutos.
Que, quando estão juntos, só têm ideias levadas da breca.
Não vou entrar em detalhes sobre o quase-partido-candeeiro-de-lava no móvel da sala.
Também não vale a pena falar muito sobre o iogurte líquido entornado sobre metade da extensão do acabado-de-lavar-chão-da-cozinha. (Como fazer com que os sapatos deixem de se colar ao chão, mesmo após várias passagens com a esfregona? Anyone?)
Só queria contar que, ao fim do dia, sentei-me desgrenhada no sofá e enviei ao meu esposo a seguinte sms:
"O Lucas e o Manuel são meus filhos e amo-os muito. Mas, por favor, quando chegares a casa faz com que eu não dê por eles durante o resto do dia."

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