Sim, já disse e repito que adoro o verão no norte da europa
e este ano não foi diferente. Mas, caramba, não já nada como um final de setembro quente no
sul, junto ao mar. Ver os miúdos correr livres pela praia, a dar asas ao que
ainda os liga ao que é instintivo e natural antes de voltarem para mais um ano
de formatação rumo aos seres civilizados que terão tempo de ser. Fazer
caminhadas ao pôr do sol, pés dentro de água e olhos fechados e sentir a luz
inundar-me. Precaver-me: reunir e armazenar o que posso de energia, munir-me de
momentos e lugares bons aonde possa voltar, com parcimónia, durante este ano que
agora começa e que promete ser exigente com o meu pobre coração.
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