Prenda de Anos * Geburtstagsgeschenk
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Fechar os olhos e respirar
What would you do
If it all came back to you?
Each crest of each wave
Bright as lightning
What would you say
If you had to leave today?
Leave everything behind
Even though for once, you're shining
Standing on higher ground
When you hear the sounds
You realize its just the wind
And you notice it matters who and what you let under your skin
If put to the test
Would you step back from the line of fire?
Hold everything back
All emotion set aside it
Convince yourself
Someone else
Hide from the world
Your lack of confidence
What you choose to believe in
Takes you as you fall
Takes you as you fall
No one else around you
No one to understand you
No one to hear your calls
Look through all your dark corners
You're backed up against the wall
Step back from the line of fire
What would you do
If it all came back to you?
Each crest of each wave
Bright as lightning
Do the same as you
I do the same as you
What you choose to believe in
Takes you as you fall
No one else around you
No one to understand you
No one to hear your calls
Look through all your dark corners
You're backed up against the wall
Step back from the line of fire
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Notícias de Cuamba
Diz que um lugar de goiabas está a 2 meticais. Tão bom...
(Não, nunca comi goiabas, nem tão pouco sabia o que era um "lugar". Parece que é uma medida que usam em Moçambique para vender fruta. Mas só ouvir esta frase foi como passar um fim de semana debaixo de uma bananeira ao sol)
(Não, nunca comi goiabas, nem tão pouco sabia o que era um "lugar". Parece que é uma medida que usam em Moçambique para vender fruta. Mas só ouvir esta frase foi como passar um fim de semana debaixo de uma bananeira ao sol)
terça-feira, 21 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
O meu livro do ano de 2012
Bem sei que já vamos quase a meio de 2013, bem sei que já não vou adiantada, mas Os Filhos da Meia-Noite foi, sem dúvida, o meu livro do ano de 2012, que acabei de ler há dias.
Denso. Mágico. Genial.
"Quem / o que sou eu? A minha resposta: eu sou a soma total de tudo o que aconteceu antes de mim, de tudo o que fui visto a fazer, de tudo o que me foi feito. Sou toda a gente e tudo cuja presença no mundo afectou / foi afectada pela minha. Sou qualquer coisa que aconteça depois de eu ter partido, que não teria acontecido se eu não tivesse vindo. E nem sou particularmente excepcional nesta matéria; cada "Eu", cada um dos agora-mais-de-seiscentos-milhões de nós, contem uma multidão similar. Repito pela última vez: para me compreender, terás que engolir um mundo."
- Salman Rushdie, Midnight's Children
Denso. Mágico. Genial.
"Quem / o que sou eu? A minha resposta: eu sou a soma total de tudo o que aconteceu antes de mim, de tudo o que fui visto a fazer, de tudo o que me foi feito. Sou toda a gente e tudo cuja presença no mundo afectou / foi afectada pela minha. Sou qualquer coisa que aconteça depois de eu ter partido, que não teria acontecido se eu não tivesse vindo. E nem sou particularmente excepcional nesta matéria; cada "Eu", cada um dos agora-mais-de-seiscentos-milhões de nós, contem uma multidão similar. Repito pela última vez: para me compreender, terás que engolir um mundo."
- Salman Rushdie, Midnight's Children
sexta-feira, 17 de maio de 2013
As Conversas do Manuel 15
(No elevador, aflito)
- Mãe! Carreguei duas vezes no 5! Agora vamos parar ao 10?
- Mãe! Carreguei duas vezes no 5! Agora vamos parar ao 10?
terça-feira, 5 de março de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
A esquizofrenia dos dias
9 e meia da manhã: Uau! Tenho o dia todo até ter de sair. Adoro ter um horário diferente de toda a gente.
5 e meia da tarde: M€&*@. Detesto ter de ir trabalhar quando toda a gente está a voltar para casa.
5 e meia da tarde: M€&*@. Detesto ter de ir trabalhar quando toda a gente está a voltar para casa.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Falar ou não, eis a questão
Fosse eu carneiro ou touro, um bicho desses que enfrenta e vai em frente, nem que seja contra a parede, e o problema não se me poria. Mas esta dependência da harmonia e do equilíbrio que me vem da balança dá mais dores de cabeça do que se batesse com ela contra um muro.
Ok, ok, deixemos de por as culpas nos astros. É o feitio que é parvo mesmo.
Se tenho uma relação pacífica com alguém que minimamente prezo, fecho os olhos a pequenos defeitos, desculpo ações menos simpáticas, desde que inofensivas, para evitar conflitos. Bem sei que por detrás de um bom conflito pode estar um manancial de riqueza e crescimento, mas eu não tenho jeito para a coisa e a realidade, no final das contas, não é bem assim. A verdade é que as pessoas amuam ou esfriam e nada volta a ser como dantes.
Ah e tal, e depois ficas com as coisas entaladas na garganta e a envenenarem-te por dentro. Não fico nada. Esqueço-me depressa.
Ok, ok, deixemos de por as culpas nos astros. É o feitio que é parvo mesmo.
Se tenho uma relação pacífica com alguém que minimamente prezo, fecho os olhos a pequenos defeitos, desculpo ações menos simpáticas, desde que inofensivas, para evitar conflitos. Bem sei que por detrás de um bom conflito pode estar um manancial de riqueza e crescimento, mas eu não tenho jeito para a coisa e a realidade, no final das contas, não é bem assim. A verdade é que as pessoas amuam ou esfriam e nada volta a ser como dantes.
Ah e tal, e depois ficas com as coisas entaladas na garganta e a envenenarem-te por dentro. Não fico nada. Esqueço-me depressa.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Todas as Palavras de Amor
Querida Ana C., que bom ter agora um rosto e uma voz para colar aos
textos que leio no blog. Adorei conhecer-te. És tão genuína quanto
imaginei. E o teu livro é maravilhoso. Comecei a lê-lo ontem e já estou
presa. É muito engraçado rever-te nas cartas da Alice, reconhecer
situações, sim, que isto de ler alguém durante anos a fio faz com que
deixemos de ser apenas leitores do blog e torna-nos leitores da vida.
Ainda bem que fui parar aqui, há uns 5 anos atrás, ainda bem que ontem
saí da minha zona de desconforto, citando a terapeuta da amiga da
Melissa :) e fui às Amoreiras ver-te, ainda que sozinha e a sentir-me
meio deslocada. Voltei para casa toda contente. Obrigada!
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Arrepios
que sinto ao ouvir de olhos fechados esta canção, hoje que penso num amigo com quem, com 18 anos, há 20 anos atrás, ouvi Jacques Brel até à exaustão.
Finalement, Finalement, il nous fallut bien du talent
pour être vieux sans être adultes...
Finalement, Finalement, il nous fallut bien du talent
pour être vieux sans être adultes...
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
As Conversas do Manuel 14
- E depois eu estava à bulha no recreio com o M...
(O Manuel está a contar-me o seu dia na escola.)
- À bulha? Mas por que é que andavam à bulha?
- Mãe, no recreio há muitos meninos que andam à bulha. Só não há bulhas no mundo das hello kitties.
(Ah. Realmente, nesse eu também não gostava de viver.)
(O Manuel está a contar-me o seu dia na escola.)
- À bulha? Mas por que é que andavam à bulha?
- Mãe, no recreio há muitos meninos que andam à bulha. Só não há bulhas no mundo das hello kitties.
(Ah. Realmente, nesse eu também não gostava de viver.)
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Sr. Andrew K.
Hoje, ia eu
carregar o meu cartão do metro, quando reparei que estava um cartão de crédito
esquecido na máquina, pertencente ao Sr. Andrew K..
Sr. Andrew K., se estiver a ler isto, fui eu que encontrei o seu cartão. Caso não me contacte até ao final do dia, deduzo que não precisa dele e vou fazer
umas comprinhas aqui na net, ok?
Brincadeirinha,
Sr. Andrew K. Entreguei logo o cartão ao senhor da bilheteira. Queria só
agradecer-lhe por me ter dado a oportunidade de fazer uma boa ação, que fiquei
contente para o resto do dia. Mas não repita, que nos tempos que correm até os mais
honestos podem cair em tentações, e nem se pode criticá-los por isso. Vá, nao é
preciso agradecer nem retribuir. Pay it forward!
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
As Conversas do Manuel 13
- Mãe, o que se promete tem que se cumprir.
- Pois.
- E quem não cumpre, é porque não prometeu bem.
(Por acaso faço tudo para cumprir o que prometo, mas, pelo sim pelo não, é melhor lembrar-me desta.)
- Pois.
- E quem não cumpre, é porque não prometeu bem.
(Por acaso faço tudo para cumprir o que prometo, mas, pelo sim pelo não, é melhor lembrar-me desta.)
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
2012 em 12 palavras
Joana. Flores. Alcoutim. Annika. Dublin. Cuamba. Julia. Crescimento. Felicidade. Angústia. Trabalho. Saudade.
sábado, 29 de dezembro de 2012
Praia
Eu devia saber que, indo com os meus filhos à praia, seja fevereiro ou outubro, agosto ou dezembro, não consigo mantê-los fora da água. Ningém ficou doente. Todos ficaram felizes.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Isto de as minhas amigas estarem espalhadas pelos quatro cantos da
Europa destroça-me. Sim, a internet. Claro, a
aldeia global. Mas, não atiremos areia para os olhos. A dura verdade é
que tudo se vive de longe. Partilha-se à distância, as vivências
esbatem-se e é tão doloroso o abraço que não podemos dar. O coração não
se coaduna com o skype, muito menos com facebooks e e-mails. Não estar
por perto quando nasce um bebé, por exemplo, é suficientemente insuportável. E saber que os nossos filhos não vão poder brincar com os filhos das nossas amigas sempre que apeteça. Passar as roupas de uns para os outros. Ir às festas de anos, beber um café rápido, fazer uma visita ao sábado à tarde. Sabemos que tem que ser.
Mas: e quando há um acidente e sabemos que há uma amiga que precisava da ajuda de todos os braços que estivessem por perto, e os nossos tão longe? Desesperante.
Como não estar lá para uma amiga que vê um filho morrer? De uma angústia avassaladora.
E, agora, como não dar a mão a uma amiga que fica a saber que o resto da sua vida depende do crescimento de um tumor fulminante? Que fica a saber que não vai estar cá para ver os filhos crescer? Sabê-la a passar pelo momento em que tem que os preparar para o impossível, passar a viver sem a mãe?
Como despedir-me de um amiga pela internet, sabendo que cada e-mail pode ser o último, que este será provavelmente o seu último Natal, que nunca mais vamos estar frente a frente a uma mesa a beber chá?
E o que responder quando as más motícias se sucedem, quando as palavras se tornaram ocas e a única resposta possível não se escreve nem se diz, porque tem o silêncio de um abraço?
Ser amigo não rima com distância.
Mas: e quando há um acidente e sabemos que há uma amiga que precisava da ajuda de todos os braços que estivessem por perto, e os nossos tão longe? Desesperante.
Como não estar lá para uma amiga que vê um filho morrer? De uma angústia avassaladora.
E, agora, como não dar a mão a uma amiga que fica a saber que o resto da sua vida depende do crescimento de um tumor fulminante? Que fica a saber que não vai estar cá para ver os filhos crescer? Sabê-la a passar pelo momento em que tem que os preparar para o impossível, passar a viver sem a mãe?
Como despedir-me de um amiga pela internet, sabendo que cada e-mail pode ser o último, que este será provavelmente o seu último Natal, que nunca mais vamos estar frente a frente a uma mesa a beber chá?
E o que responder quando as más motícias se sucedem, quando as palavras se tornaram ocas e a única resposta possível não se escreve nem se diz, porque tem o silêncio de um abraço?
Ser amigo não rima com distância.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Despedidas - a segunda...
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Despedidas – a primeira
A vida é complexa e dura. Insensível. As coisas
acontecem(-nos) e não temos outro remédio, é encaixar e seguir em frente.
Quanto mais cedo percebermos isto, melhor.
Perdoem-me a rudeza de hoje. Mas a minha amiga vai-se embora e
eu estou triste.
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